quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quinta feira de adoração

Nesta quinta feira de adoração a Jesus Sacramentado, o Senhor, Deus Pai e criador do céu e da terra está dizendo: Guarda a minha aliança anda na minha presença, crê em mim e eu te abençoarei.
Não sei como está a sua vida, não sei como você está ou o que está fazendo neste momento, eu ei que Deus está me convidando a andar na sua presença. O Senhor Deus não está me perguntando se tenho condições, ele está dizendo: guarda a aliança que fiz contigo no teu batismo e anda na minha presença e eu te abençoarei.
Obrigado Senhor, por este dia em que falas ao meu coração. Senhor, lava-me com teu Espírito, cura-me de toda segueira, de toda surdez. Transforma meu coração de pedra por um coração de carne, novo. Restaura-me, Senhor. Eu preciso e necessito do teu amor. Sou dependente e quero ser dependente do teu Amor. Amém!
José Ribamar

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Festa de Santa Isabel da Hungria

Dia 17 de novembro, festa de Santa Isabel da Hungria. Isabel – repleta de Deus.
A igreja de Santa Isabel da Hungria em Belém do Pará foi o lugar onde fui enviado e chamado pela minha amiga cantora e catequista Zenaide para participar do grupo jovem Jusbel – Juventude Unida de Santa Isabel. Foi um tempo brilhante, uma época que jamais voltará, 1978, levaram-me ao altar para cantar a primeira santa missa de minha vida e eu continuo cantando e participando da primeira santa missa, isso é maravilhoso. A irmã Pasquina e Frei Serafim (hoje bispo) criaram o grupo O Bom Samaritano para visitar e dar assistência aos enfermos da comunidade de casa em casa, eu e demais irmãos fomos convocados para messe e dissemos nosso sim a Deus na desafiadora missão, fizemos o que de fato precisava ser feito. A experiência como catequista junto às crianças foi ótimo. Tudo valeu. Tudo o que vem de Deus é bom e nos educa. Deus me educa todo dia do seu jeito. Desde então sou enviado à missão.
O maravilhoso de tudo foi Deus ter agido no meio do seu povo na comunidade através de seus membros acolhendo-me de um modo tão singelo que eu não vou esquecer.
Que Deus nos abençoe.
José Ribamar

Santa Isabel da Hungria

De estirpe real, pois foi filha de André e Gertrudes, reis da Hungria, nasceu em 1207 e recebeu no baptismo o nome de Isabel (Elisabeth), o qual significa ‘casa de Deus’. Aos quatro anos de idade viaja para a Alemanha onde crescerá juntamente com a família do seu noivo, Luís, príncipe da Turíngia e sucessor do rei da Turíngia, Hermano. Dada a sua vida simples, piedosa e desligada das pompas da corte, concluíram que a menina não seria uma boa companheira para Luís. E por isso perseguiram-na e maltrataram-na, dentro e fora do palácio.
Luís, porém, era um cristão da fibra do pai. Logo percebeu o grande valor de Isabel. Não se impressionava com a pressão dos príncipes e tratou de se casar o quanto antes. O que aconteceu em 1221. A Santa não recuava diante de nenhuma obra de caridade, por mais penosas que fossem as situações, e isso em grau heróico! Um dia, Luís surpreendeu-a com o avental repleto de alimentos para os pobres. Ela tentou esconder... Mas ele, delicadamente, insistiu e... milagre! Viu somente rosas brancas e vermelhas, em pleno Inverno. Feliz, guardou uma delas.
A sua vida de soberana não era fácil e frequentemente tinha que acompanhar o marido em longas e duras cavalgadas. Além disso tinha o cuidado dos filhos: Hermano, nascido em 1222; Sofia em de 1224 e Gertrudes em 1227. Estava grávida de Gertrudes, quando descobriu que seu marido se comprometera com o Imperador Frederico II a seguir para a guerra das Cruzadas para libertar Jerusalém. Nova renúncia duríssima! E mais: antes mesmo de sair da Itália, o duque morre de febre, em 1227! Ela recebe a notícia ao dar à luz a menina.
Quando Luís ainda vivia, ele e Isabel receberam em Eisenach alguns dos primeiros franciscanos que chegavam à Alemanha por ordem do próprio São Francisco. Foi-lhes dado um conventinho. Assim, a Santa passou a conhecer o Poverello de Assis e este a ter frequentes notícias dela. Tornou-se mesmo membro da Família Franciscana, ingressando na Ordem Terceira que Francisco fundara para leigos solteiros e casados e sacerdotes seculares. Era, pois, mais que amiga dos frades. Chegou a receber de presente o manto do próprio São Francisco!
Morto o marido, os cunhados tramaram cruéis calúnias contra ela e expulsaram-na do castelo de Wartburg. E de tal forma apavoraram os habitantes da região, que ninguém teve coragem de acolher a pobre, com os pequeninos, em pleno Inverno. Duas servas fiéis acompanharam-na, Isentrudes e Guda. De volta ao Palácio quando chegaram os restos mortais de Luís, Isabel passou a morar no castelo, mas vestida simplesmente e de preto, totalmente afastada das festas da corte. Com toda a naturalidade, voltou a dedicar-se aos pobres. Todavia, lá dentro dela o Senhor chamava-a para se doar ainda mais. Mandou construir um conventinho para os franciscanos em Marburg e lá foi morar com as suas servas fiéis. Compreendeu que tinha de resguardar os direitos dos filhos. Com grande dor, confiou os dois mais velhos para a vida da corte. Hermano era o herdeiro legítimo de Luís. A mais novinha foi entregue a um Mosteiro de Contemplativas, e acabou sendo Santa Gertrudes! Assim, livre de tudo e de todos, Isabel e suas companheiras professaram publicamente na Ordem Franciscana Secular e, revestidas de grosseira veste, passaram a viver em comunidade religiosa. O rei André mandou chamá-las, mas ela respondeu que estava de facto feliz. Por ordem do confessor, conservou algumas rendas, as quais reverteram para os pobres e sofredores.
Construiu um abrigo para as crianças órfãs, sobretudo defeituosas, como também hospícios para os mais pobres e abandonados. Naquele meio, ela sentia-se de facto rainha, mãe, irmã. Isso no mais puro amor a Cristo. No atendimento aos pobres, procurava ser criteriosa. Houve época, ainda no palácio, em que preferia distribuir alimentos para 900 pobres diariamente, em vez de lhes dar maior quantia mensalmente. É que eles não sabiam administrar. Recomendava sempre que trabalhassem e procurava criar condições para isso. Esforçava-se para que despertassem para a dignidade pessoal, como convém a cristãos. E são inúmeros os seus milagres em favor dos pobres!
De há muito que Isabel, repleta de Deus, era mais do céu do que da terra. A oração a arrebatava cada vez mais. As suas servas testemunharam que, nos últimos meses de vida, frequentemente uma luz celestial a envolvia. Assim chegou serena e plena de esperança à hora decisiva da passagem para o Pai. Recebeu com grande piedade o sacramento dos enfermos. Quando o seu confessor lhe perguntou se tinha algo a dispor sobre a herança, respondeu tranquila: "Minha herança é Jesus Cristo!" E assim nasceu para o céu! Era 17 de Novembro de 1231. Sete anos depois, o Papa Gregório IX, de acordo com o Conselho dos Cardeais, canonizou solenemente Isabel. Foi em Perusa, no mesmo lugar da canonização de São Francisco, a 26 de Maio de 1235, Pentecostes. Mais tarde foi declarada Padroeira dos Irmãos da Ordem Franciscana Secular.Frei Paulo Ferreira, ofm

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Santa Gertrudes de Helfta

Santa Gertrudes de Helfta, chamada A Grande, nasceu em 1256 e morreu em 1301. Entrou no mosteiro aos 5 anos; teve uma formação completa, literária, filosófica, teológica e musical, ajudada nos estudos pela sua inteligência e memória excepcionais. Aos 24 anos descobriu a vida mística, com uma visão de Jesus. O seu livro mais famoso é o das "Revelações". As grandes experiências de união com Deus são acompanhadas por fenômenos extraordinários: a ferida do amor, a troca de corações, os estigmas interiores. É recordada entre as iniciadoras da devoção ao Sagrado Coração, a primeira a traçar sobre ela uma teologia, sem porém o tema da reparação que será predominante em seguida. Teve grande influência no seu tempo, pois a fama de sua santidade e de suas visões atraía muitos para pedir conforto e conselho. Foi esquecida até e século XVI, quando os Cartuxos publicaram os seus escritos: desde então a sua fama cresceu muito, especialmente nos ambientes monásticos.

As Santas de Helfta

O Convento de Helfta tornou-se famoso por suas três santas mulheres: Gertrudes de Helfta, Mechthildis de Hackeborn e Mechthildis de Magdeburgo. As três Religiosas, de idades diferentes (20, 40 e 60 anos), viveram sob a sábia abadessa Gertrudis de Hackeborn, no Convento de Helfta, numa comunidade de intensiva caminhada humana e espiritual. Gertrudes de Helfta tornou-se a mais conhecida. Para distinguir a Santa Gertrudes de Helfta da célebre Superiora do Convento daquele tempo, Gertrudis de Hackeborn, a Santa recebeu no século XV, o cognome de “a Grande”, Gertrudes de Helfta é a única mulher alemã que leva este cognome. Decisivos para a grande fama de Santa Gertrudes são, sem dúvida seus dois livros, que refletem sua experiência de fé: “Legatus divinae pietatis” (Mensageiro do Amor Divino), “Exercitia spiritualia” (Exercícios Espirituais). Ao leitor, eles se revelam como um tesouro de espiritualidade cristã. Comunidades religiosas contemplativas, responsáveis pela formação de vocações religiosas e sacerdotais apreciam o valor pedagógico e teológico de seus livros e de sua espiritualidade. A grande repercussão que Gertrudes colheu, levou à sua importância mundial.Santa Gertrudes de Helfta nasceu no dia de 06 de janeiro de 1256, provavelmente, na Turíngia. Com 5 anos foi levada ao convento de Helfta. Lá viveu 40 anos, até sua morte. Suas experiências de Deus estão descritas nos livros. Da jovem Gertrudes se dizia: desde quando freqüentava a escola, superava de longe a todas as suas companheiras de idade e de Ordem, por seu rápido entendimento e sua brilhante inteligência. Ultrapassava a todas em sabedoria e saber. A língua de ensino oficial na escola do Convento era o Latim. No dia 27 de janeiro de 1281, Gertrudes vivenciou sua primeira visão de Cristo, que a levou a uma profunda conversão. Recebeu o “ Dom do Diálogo interior”. Daí em diante, a sua meta foi a Ciência de Deus. Ela quis aprender a linguagem do Amor Divino no Espírito Santo. Os Escritos de Santa Gertrudes sublinham sempre de novo que a sua teologia se baseia no vivo trato com Deus. A Santa Liturgia da Palavra e do Sacramento é a fonte de seu encontro com Cristo. Gertrudes traduz partes da Sagrada Escritura e dos Padres da Igreja.Ela redige escritos, Gertrudes experimenta sua relação com Jesus como uma amorosa amizade. Ele mora no seu coração, conforme as palavras do Evangelho de São João: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará e nós viremos a ele e nele faremos morada”. Jesus promete a Gertrudes realizar, por seu divino coração – aquilo que ao homem é impossível por faltar-lhe força. (Legatus III,23). Gertrudes faleceu no dia 13 de novembro de 1302, em Helfta. A Igreja da Alemanha celebra sua festa no dia 17 de novembro, a igreja universal um dia antes.
Gertrudes de Helfta como doutora da Igreja (Mestra da Fé)
Nós nos empenhamos desde há anos para isso. Quem está se inteirando dos escritos da Santa Gertrudes de Helfta, facilmente reconhecerá seu valor para qualquer cristão sério e para todo homem que está à procura. Santa Gertrudes já era uma mestra da fé séculos atrás e poderá sê-lo, hoje, mais ainda. A aprovação oficial pela igreja iria atrair a atenção sobre ela e seria um grande auxílio para muitos. Razões para aprovar Santa Gertrudes como Doutora da Igreja (Mestra da fé);1. Santa Gertrudes cumpre as mais altas exigências da Ciência Espiritual de seu tempo e é insuperável na Teologia Mística,2. Gertrudes colocou seu saber e sua experiência da fé a serviço da transmissão da fé. Prova disso, são seus escritos.3. Seu conceito de Deus e do homem são uma resposta às perguntas do homem de hoje.4. Para o homem de hoje, a Religião parece muitas vezes abstrata, vazia e estranha. como pedagoga, Santa Gertrudes mostra como podemos superar os medos, entrar em contato com Jesus e construir uma ralação com ele.5. Ela é guia e companheira ao longo do Ano Litúrgico.6. O que Gertrudes diz nos seus escritos, tem um efeito positivo sobre o homem. Ela nos abre a “Força Salvadora” da Liturgia e dos Sacramentos.7. Sua experiência de fé, alimentada pela Palavra de Deus e pela Liturgia e dos Sacramentos.8. Gertrudes tem algo essencial a dizer sobre o papel da mulher. Sua autoconfiança e competência são um encorajamento para a autenticidade e a dignidade da mulher.9. Ela é a única mulher alemã que, na história da Igreja, recebeu o honroso cognome ”a Grande”. Gertrudes é a única Santa alemã marcada no Missal Romano e é venerada pela igreja universal.10. Ela é a primeira padroeira da América Latina.
Referência Bibliográfica:HOCHENAUER, Josef. Gertrudes de Helfta na América Latina: uma procura de pegadas. Lindenberg Germany

domingo, 8 de novembro de 2009

Hei!!! Não espere

Olá amados de Deus, é ótimo partilhar com os amigos as maravilhas que recebo como esta mensagem que recebi por e-mail do programa de rádio de Pe. Marcelo Rossi.
Deus abençoe. Paz e bem.
José Ribamar

Hei!!! Não espere
Não espere um sorriso para ser gentil...
Não espere ser amado para amar...
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de um amigo...
Não espere ficar de luto para reconhecer a amizade sincera que perdeu...
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar...
Não espere a queda para se levantar...
Não espere a enfermidade para reconhecer que a vida é frágil...
Não espere a pessoa perfeita para então se apaixonar...
Não espere a mágoa para pedir perdão...
Não espere a separação para sentir saudades...
Não espere a dor para acreditar na oração...
Não espere elogios para acreditar em si mesmo...
Não espere ter tempo para servir...
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado...
Não espere o "eu te amo" para dizer o "eu também"...
Não espere ter dinheiro para contribuir...
Não espere o dia de sua morte para querer viver!!!
Eiii o que você ta esperando?? Hoje é o dia!!!!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O SEGREDO

Esta maravilha a seguir não é autoria minha e sim do Pe. Anisio do Sagrado Coração de Jesus e ao ler esta história desejei e pensei nos meus amigos leitores deste singelo blog. Paz e bênção.

Talvez você já tenha ouvido algo sobre a vida e a missão do grande arcebispo Fulton Sheen. Quando em 1979 ele partiu deste mundo, milhões de Americanos choraram e se sentiram órfãos. Não somente Newport (Wales), New York e Rochester choraram sua morte, mas o mundo inteiro lamentava a sua partida. Durante anos ele conquistara milhões de leitores, radiouvintes e telespectadores; milhões de Americanos estiveram suspensos em suas palavras, simplesmente fascinados. Fulton Sheen possuía uma eloqüência natural, mas, acima de tudo, falava com o poder do Espírito. Falava de Deus, transmitia Deus a todos os que ele encontrava em seu caminho. Ao ouvi-lo, todos tinham a certeza de que Jesus estava vivo e presente na vida e nas palavras deste grande pastor. Todas as rádios e cadeias de TV disputavam sua presença e sua palavra. Sabiam que imediatamente ele fazia subir vertiginosamente os níveis de audiência. Basta lembrar que a sua famosa série televisiva ?A vida vale a pena ser vivida? registrava cerca de trinta milhões de telespectadores por semana. Este homem fascinante, gigante da evangelização tinha algo diferente, atraía a todos, as multidões o procuravam. Faz-me lembrar os tempos de Jesus Cristo, quando os evangelistas anotaram em seus livros que as multidões seguiam a Jesus para ouvi-lo e até se esqueciam de levar comida suficiente. Dois meses antes da sua morte, Fulton Sheen concedeu ainda uma entrevista a uma cadeia nacional de televisão dos Estados Unidos. E finalmente, e felizmente, revelou o seu grande segredo. - Vossa Excelência, perguntou o jornalista, inspirou milhões de pessoas no mundo inteiro. Alguém serviu de inspiração para a sua vida e seu trabalho? Um Papa? Algum Bispo? - Não foi nenhum Papa, não foi um Cardeal ou um Bispo, nem mesmo um Padre ou um Religioso (a). Quem me inspirou foi uma pequena chinesa de dez anos. E contou a história da pequena Li. Estávamos na década de cinqüenta (1950). Eram os anos mais sombrios da perseguição religiosa na China. Li acabara de fazer sua primeira comunhão. Os milicianos invadiam escolas e igreja, arrancando os crucifixos, maltratando e prendendo muitas pessoas, profanando as igrejas, os sacrários. Um dia, invadiram também a escola onde Li estudava e fora preparada para a primeira comunhão. Ela tentou esconder a imagem do Bom Pastor, mas foi descoberta, maltratada e seu pai foi preso. Depois levaram todos para igreja e na presença deles arrombaram o sacrário e jogaram no chão a âmbula com as hóstias consagradas. E o comissário gritava: ?Agora vamos ver se o vosso Cristo sabe defender-se. Vejam o que eu faço com ele!?. Li chora em silêncio e a seguir é expulsa da igreja, junto com todos os fiéis. Guardas são colocados às portas da igreja. O Padre Luc, das Missões Estrangeiras, presenciou tudo, escondido (pelos paroquianos) numa pequena divisão do coro da igreja. Ele mergulha numa oração e adoração reparadora e sofre por não poder fazer nada. Se o seu esconderijo for descoberto, os paroquianos serão presos por traição. De repente ele escuta um ranger e a porta da igreja se abre. É a pequena Li. Conseguira enganar os guardas. Entra devagarzinho, sem fazer barulho. Padre Luc teme por ela. Se for descoberta, será morta imediatamente. Ela se aproxima do altar e se ajoelha diante das hóstias espalhadas pelo chão. Com as mãos postas ela reza, adora em silêncio, como lhe havia ensinado a Irmã Eufrasine. Permanece uma hora em adoração e depois se abaixa e apanha com a língua uma das hóstias consagradas. Volta a ajoelhar-se, reza um instante e silenciosamente vai embora, sem ser percebida. Padre Luc se perguntava por que ela não havia tomado todas as hóstias de uma vez. Mas a Irmã Eufrasine lhe havia ensinado que bastava uma hóstia para cada dia. Além disso, não se podia tocar a hóstia com as mãos. E, assim, todas as manhãs, a nossa pequena Li volta a igreja e, repetindo a cena do dia anterior, toma uma hóstia e desaparece. O Padre Luc sabe que são trinta e duas hóstias. Há 31 dias a pequena Li conseguira entrar e sair da igreja sem ser vista. Após uma hora de adoração, 31 vezes se abaixara para tirar do chão uma hóstia consagrada e voltar para casa com seu grande amigo Jesus Cristo. Finalmente chega o dia em que resta apenas uma hóstia. Como de costume, ao amanhecer, Li consegue entrar na igreja e se aproxima do altar. Ajoelha-se e reza junto à última hóstia. Mas, o miliciano que estava de guarda acorda e, junto à ombreira da porta, dispara o revólver. Ouve-se um bater seco, seguido de uma grande gargalhada. A criança cai no chão. Padre Luc julga-a morta. Mas ela consegue rastejar até a hóstia e com a língua ajunta-a do chão. Era a última. Li comunga e morre. Havia conseguido salvar todas as hóstias. E Fulton Sheen dizia: ?O amor desta criança por Jesus na Eucaristia me impressionou de tal modo que no mesmo dia em que tomei conhecimento desta história eu fiz uma promessa a Nosso Senhor. Prometi que em todos os dias de minha vida, até morrer, acontecesse o que acontecesse, eu faria uma hora de Adoração diante do Santíssimo Sacramento?. O grande Arcebispo não apenas cumpriu a sua promessa. Nunca perdeu uma oportunidade para promover o amor e o culto a Jesus na Eucaristia. Infatigável, ele convidava continuamente seus ouvintes a fazer todos os dias uma ?Hora Santa? diante do Santíssimo Sacramento. Através do seu exemplo e de sua pregação alguns milhões de adoradores estavam diariamente diante do Senhor. E Fulton Sheen dizia: ?Foi a pequena Li que me ensinou a amar Nosso Senhor deste jeito e a encontrar um tempo para estar com Ele?. É claro que o grande sucesso deste homem se deveu ao tempo que ele encontrou para estar com o Senhor e dele aprender. Mas tudo começou com a pequena Li. Imaginem um homem culto, sábio, inteligente, de comunicação fácil, amável e que ainda encontra tempo para estar uma hora diante do Senhor todos os dias em adoração. Quando um homem destes abre a sua boca para falar de Deus, sem dúvida, todos terão vontade de escutá-lo. Não importa qual seja a sua missão neste mundo. Todos e cada um (a) recebemos de Deus um chamado e uma missão. Na vida e missão da Igreja há lugar para todos (as): para a pequena Li, para o grande Arcebispo e para voce. Fraterno abraço e bençao, Pe. Anisio José, scj